Maria e Adonato
Maria e Adonato moravam numa cidadezinha pacata no interior de Minas Gerais, onde tinha mais gados do que pessoas. E fazenda de plantação de café a perder de vista.
E Maria nasceu e cresceu entre vacas, bois e correndo livre entre os pés de cafés com seu jeitinho faceiro de ser.
Os olhos brilhavam em harmonia com o sorriso nada tímido de uma menina do interior, á frente do seu tempo.
Ainda menina brincava de casinha e batizava suas bonecas com direito a festinha que com certeza participava o garoto Adonato (o Dodô). Seus olhares já se cruzavam desde então. Tinha uma brincadeira (cair no poço) que eles aproveitavam para dar as mãos e dar umas bitocas.
Já adolescentes corriam entre os pés de cafés seminus grudadinhos conhecendo as curvas perigosas um do outro.
Maria era franzina, delicada, seios pequenos. Mas tudo na medida certinha. Ao contrário de Adonato que era bem corpulento.
Os dois resolveram namorar em casa. Cada um numa poltrona olhando a cara um do outro sob vigilância do pai da moça. Mas com um jeitinho mineiro os se juntavam.
Muita coisa esta menina fogosa aprendeu com seu amor. Além das artimanhas e o prazer do amor, aprendeu á dançar. Eta!!! Forrozeira de primeira...
Nos fins de semana ao escutar os assovios de Adonato, saía debaixo do lençol já prontinha e pulava a janela.
De nada valia o cabresto do para a danadinha que ao completar a maioridade ninguém mais segurava. Corria livre e solta com seu amor pelos cafezais fazendo juras de amor eterno. Até que certo dia foi inesquecível. O sol estava partindo e a tarde sedutora parecia saber que a noite estava chegando.
Os dois grudadinhos no tronco de uma árvore se beijavam até perceberem que ela era enorme. Então os olhos do moço brilhavam maliciosamente. A moça também sorriu, mas suas mãos suavam de frio. Afinal de contas, ainda não tiveram uma relação amorosa de fato. Muitos beijos, abraços, amassos, mão aqui, ali...
E sua primeira vez seria em cima de uma grossa árvore. Adonato era muito paciente e a deixou tranqüila e relaxada. Deu-lhe um beijo longo, apaixonado e calmo. Enlaçou-a por traz cheirando e mordiscando seu cangote e sua orelha. Nisso os pequenos mamilos se acenderam já em contato com as mãos impulsiva daquele jovem que a domina. Apenas três palavras saiam espremida de sua boca:
Eu te amo! E entregou-se de corpo e alma.
Então se afastou um pouco e desabotoou o botão por botão da blusa até que dois pares pequenos e delicados pulou nas mãos daquele que a faria mulher. E ele aproveitou e os apalpou levando-os á sua boca, enquanto uma mão deslizava entre curvas debaixo de sua saia godê de bolinha branca que caiu abaixo revelando sua cintura muito fina e seu bumbum redondinho. Não resistindo à tentação o jovem rapaz levou a mão as coxas da morena chegando ao triângulo quente e úmido. Sua mão cobriu toda a vulva e delicadamente um dedo introduziu, mas sem aprofundar. De joelhos desatou os lacinhos da calcinha com os dentes e sua língua afiada brincava com aquela saliência que endurecia ao seu contato.
Maria gemeu, gemeu e gritou ao sentir a língua indo e vindo dentro de suas entranhas. Sussurrou enlouquecida no ouvido do jovem Dodô:
- Agora! Quero você dentro de mim. Vem meu amor!
Espaço não faltava em cima daquela árvore, delicadamente depositou-a em cima de sua camisa favorita. Enquanto introduzia sua ferramenta, beijava-a para conter seus urros de dor e prazer.
E Maria não se perdeu como dizem os mais antigos. Ela se encontrou para “viver”, saboreando o verdadeiro sabor da vida que era o AMOR.
P.s: Essa história poderia ter uma (continuação), mas acho que Maria não gostaria.
Obs: Maria, eu disse á você que escreveria uma história de amor simplesmente, mas não consegui. Peço-te mil desculpas.
Beijos,
Sua amiga Marli, 01-06-10 19h0 hs