quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

BEIJO DA MORTE

Queria beijar-te na boca, não sei se devo
Um beijo vicia, abre as portas do paraíso
Ou o caminho da perdição?



Nesse momento os meus dedos trêmulos acariciam a taça de vinho.
Deixam marcas no meu eu, salientando-me inteiramente.

O meu olhar fita o vinho tão vermelho, tão apetitoso.
Que maravilha o doce sabor, não há nada igual, sem comparação.



Essa imagem desordena os meus pensamentos
Flecham o meu coração, com a força de um desejo



Lembrando-me um beijo, que alucina
E tudo que resta é imaginar, sonhar



A minha língua enlaça a sua, no céu da minha boca, movimentos impertinentes


O meu lábio toca o seu, atrevidamente, sem pressa, gostosamente
Nossos olhos se fecharam.
Abandono total,, escuridão geral, entrega
Mútua.

Melris

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