quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

SOLIDÃO GELADA

Tento sorrir nesse momento,
 Mas os meus lábios não se movem.
Os dentes serrados ferem a minha boca
Deslizo minhas mãos pela face fechada
Gelada como uma Mamoré

Sinto que deveria escrever algo
Que representasse a minha solidão instantânea
Mas estou com preguiça de pensar.
Tudo o que eu queria nesse momento era um lábio grudando no meu
Uma língua engolindo a minha

Enquanto duas pernas entrelaçavam as minhas coxas
E dois braços fortes dominavam o meu corpo
Deixando marcas vermelhas das mãos que apalpava sem dó
 E os meus olhos marejados suplicavam mais e mais.

11/12/10
23:30

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