quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O elevador pifou e agora?

O elevador pifou e agora?



O jeito é relaxar e aproveitar!
...passa das 22h00min horas e Lana presa no elevador do seu prédio e de Campânia daquele gostosão chato dos 802, o Danilo.
-boa noite!-boa noite Lana.
-como sabe o meu nome?
-eu sempre sei o nome das garotas bonitas como você.
-metido, convencido...
Apenas pensou e permaneceu em silencio até que ele sussurrou bem perto do seu ouvido
-que calor!
A respiração e o eco de sua voz arrepiaram sua nuca que mecanicamente repetiu.
-que calou!
Repentinamente um barulho estranho fez-se ouvir e a luz se apagou.
-socorro!Socorro! Gritava Lana que apertava o ombro do “pobre rapaz” que por sua vez alisava os cabelos fartos, negros que cheirava tão bem.
Ela gritava tanto que Danilo a abraçou e tascou um bruto beijo. Como susto calou-se e ficou quietinha. Apenas sentindo seus dedos fortes deslizarem por suas costas arrepiando sua espinha enquanto sua respiração quente continuava a deixando louca. Parecia que o céu pousou sobre sua cabeça e que o paraíso acontecia nesse instante. Não havia limites e nem pudor. Era agora, aqui que me realizo, entrego-me a volúpia desse homem.
No fundo do seu ser apenas sussurrava palavras indecifráveis. Mas o seu inconsciente gritava, implorava prazer total.
-sou toda sua. Use-me e abuse-me. Faça de mim o que quiser.
Ufa!A energia voltou. Mas isso não importa. O que vale agora é a luz da magia, da imaginação que flui abundantemente. Nesse momento não havia um mundo, passado, futuro. O aqui e o agora que prevalece. Loucura, magia e pura sedução acontecem.
O desejo dominante ardia seus corpos que pedia mais. Sedentos de vontades beijaram e se abraçaram. Mãos nervosas agitavam cada pedacinho, cada curva sem protesto desse céu onde o inferno é prazeroso e doce como mel consumidos pelas labaredas, unidos em uma só carne dançavam em sintonia de gemidos, urros de paixão que mais pareciam hinos de esplendor.
Finalmente saciados permaneceram ali deitadinhos de conchinha, grudadinhos até que o elevador sacudiu. Ouviam-se vozes e a agitação era grande. Haviam consertado o elevador. A ficha caiu. Levantaram ás pressas e se ajeitaram. A porta abriu com vontade. Homens uniformizados pareciam surpresos e um sorrisinho de malícia formou em seus lábios.
Refletidos no espelho viram suas imagens nada discretas. Estavam despenteados e seminus e um ar de desejo que insistia em permanecer. O oitavo andar os aguardavam.
Seguiram pelo corredor, olhos brilhando, lado a lado, bem pertinhos. Não havia palavras para expressar o que sentiam. Mas nem precisa, pois seus olhares se cruzaram e diziam tudo. Sabiam que se encontrariam novamente e que viveria toda essa plenitude. E a chama da paixão permaneceria acesa até um novo encontro dos seus corpos em erupção.
Lana não percebeu a hora passar. Já passa das três da manhã. Junto com seu novo amor conduziu-se no apartamento á dentro. Do corredor o único som que se ouviu foi à porta dos fechando. A porta fechou, mas o seu coração ganhou vida, luz e está aberto para o AMOR.
30/04/09

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